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Timon no censo agropecuário do Maranhão

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Dados preliminares do censo mostraram que o maxixe, milho verde e o quiabo estão entre os principais produtos da horticultura cultivados na capital maranhense. Reunião também trouxe informações a nível estadual

Em São Luís, mais de 800 estabelecimentos agropecuários foram encontrados e recenseados durante os trabalhos do Censo Agro, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse e outros dados foram divulgados preliminarmente na semana passada durante a terceira reunião da Comissão Municipal de Geografia e Estatística (CMGE). Os dados completos desse censo começarão a ser divulgados a partir de julho.

A reunião aconteceu no auditório da superintendência regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Maranhão. Estiveram presentes durante o encontro a superintendente desse órgão, Dulcileide de Jesus Costa Cutrim; o chefe da unidade regional do IBGE, Marcelo Virgínio de Melo; o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos (IMESC), Felipe de Holanda; além de representantes de outros órgãos e de entidades ligadas ao setor agropecuário.

Dados – As reuniões da CMGE são importantes para dar transparência sobre as ações desenvolvidas pelo IBGE no que diz respeito ao trabalho de coleta de dados do Censo Agro. Em São Luís, o primeiro encontro aconteceu em setembro do ano passado, antes do início da coleta de dados. O segundo foi realizado em janeiro, durante a pesquisa em campo, e o terceiro aconteceu na semana passada, após o término da coleta. Em todo o Maranhão, até o dia 13 de junho, foram realizadas 575 reuniões da CMGE.

A apresentação dos dados foi feita por Wellington Georges, coordenador das CMGEs no estado. Em São Luís, conforme os dados divulgados preliminarmente, foram recenseados 817 estabelecimentos agropecuários. Nesses locais, as principais lavouras temporárias encontradas foram de mandioca (165,88 hectares de área colhida); feijão verde (56,99 hectares de área colhida); e milho em grãos (18,06 hectares de área colhida).

No que diz respeito aos produtos da horticultura, os principais itens encontrados foram o maxixe (253.923 quilos produzidos); o milho verde (225.993 quilos produzidos); o quiabo (213.565 quilos produzidos); o pepino (98.710 kg produzidos); e o alface (75.958 kg produzidos).

Também foram divulgados alguns dados preliminares a nível estadual. No Maranhão, as principais lavouras temporárias foram de soja (669.124,57 hectares de área colhida); milho em grãos (353.809,47 hectares de área colhida); arroz em casca (84.725,55 hectares de área colhida) e mandioca (84.725,55 hectares de área colhida).

Balsas foi o município com mais área colhida de soja, seguido por Tasso Fragoso, Alto Parnaíba, Loreto e Sambaíba. Sobre cultivo do arroz, os municípios com mais área colhida desse item foram Grajaú, São Mateus do Maranhão, Codó e Tutóia.

No que diz respeito ao cultivo do milho, mais uma vez Balsas foi o município com mais área colhida, seguido Tasso Fragoso, Riachão, Tutóia e Carolina. Já sobre o cultivo da mandioca, municípios com mais área colhida foram Pedro do Rosário, Urbano Santos, Viana, Tutóia e Barreirinhas.

Sobre a criação de bovinos, os municípios com a maior quantidade desse tipo rebanho foram Açailândia, Amarante do Maranhão, Santa Luzia e Grajaú. Sobre os suínos, os municípios de Balsas, Chapadinha, Caxias e Timon apresentaram os maiores rebanhos. Por fim, os municípios de Viana, Cajari, Matinha e Penalva tiveram os maiores rebanhos de bubalinos.

Avaliação – De acordo com o chefe da unidade regional do IBGE no Maranhão, Marcelo Virgínio de Melo, o Censo Agropecuário no estado está finalizado no que diz respeito à coleta dos dados e crítica das informações obtidas. Ele afirmou também que os dados são de extrema importância para viabilizar, por exemplo, políticas públicas voltadas para as atividades agropecuárias.

“É fundamental que você tenha dados precisos e atuais para fazer um planejamento estratégico do que o estado pode fazer no ponto de vista estruturante para viabilizar essas atividades”, destacou.

A mesma opinião foi compartilhada pelo presidente do IMESC, Felipe de Holanda, que destacou que os dados são importantes para o planejamento nos setores públicos e privados, tendo em vista os impactos das mudanças nos mercados nacional e internacional.

“O censo traz muitas informações para nos qualificarmos para as mudanças extremamente rápidas que estão acontecendo. Precisamos, por exemplo, ter políticas específicas voltadas para a desocupação rural”, disse.

A divulgação dos dados do Censo Agropecuário, em nível regional e nacional, está prevista para iniciar no mês de julho deste ano. Serão divulgadas periodicamente, ao longo dos meses, diversas publicações relacionadas à pesquisa.

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