À essa altura do campeonato, com uma gestão de apenas sete meses dentro do Governo Carlos Brandão, a UPA de Timon deixa de ser um ganho politico para quem indica sua direção para ser um grande desafio no atendimento de saúde da cidade.
Na verdade, aquela casa de atendimento de urgência, deixou de ser um exemplo no atendimento para ser transformada num pardeiro, diante de vários problemas que enfrentou e vem enfrentando com um péssimo atendimento à população timonense. Nunca uma casa de saúde foi tão vilipendiada como a Upa, que teve seu tempo áureo, mas que passou pelo um processo de descrédito. Desde que foi transformada em motivo de disputa politica, a UPA perdeu muito de sua capacidade de oferecer serviço como vinha prestando à população.
Sabemos da capacidade politica de quem está indicando a nova direção da Casa e capacidade técnica dos novos diretores, mas que isso, da boa vontade de todos em ver UPA voltar a atender à população de suas necessidades urgentes e salvar vidas, sua premissa principal. Mas também sabemos, que por falta de atendimento básico, de prevenção, a UPA de Timon se transformou na única válvula de escape para as pessoas que necessitam dos primeiros socorros diante de seus problemas de saúde, que nem sempre são tão graves, mas que se transformam em sérios problemas por falta do básico no atendimento inicial.
Por isso, o ganho político pode vir na capacidade de transformar a UPA no atendimento capaz de tirar a população da desconfiança de que seus serviços não valem mais à pena, apesar do esforço dos grandes e excelentes profissionais que estão de plantão em sempre atender a população.
Se em pouco tempo, que atual gestão vai enfrentar, conseguir colocar uma gota de esperança num mar de desilusão da população já será um grande feito para a nova direção.
Mas todo cuidado é pouco, pois não trata-se somente de humanizar o atendimento, mas garantir que as pessoas sejam salvas e que Timon não tenho uma via de mão única da UPA para o necrotério.
Esse é desafio! Boa Sorte!