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Viagens com animais exigem mais atenção e roteiro prévio  

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Tutores devem atentar para o comportamento dos pet’s em experiências prévias e ficarem atentos às regras de cada empresa de transporte  

Com as festas de fim de ano, muitos tutores de animais viajam e ficam em dúvida a respeito do transporte de pets em veículos ou aeronaves. Médicos veterinários orientam uma consulta prévia para a confirmação de que tudo está bem em relação à saúde do bichinho. Outra dica importante é conhecer as regras de transporte, em relação às maneiras de levar o animal junto ao tutor, além de compreender o comportamento do cachorro ou gato durante a viagem, caso já tenham viajado anteriormente. 

Sair de casa já é um hábito que deixa os animais um pouco mais agitados, por isso é importante saber, com antecedência, em pequenas oportunidades de passeio, como o bicho se comporta. O coordenador do curso de Medicina Veterinária do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Teresina, Gerson Tavares, explica que o contato de animais com longos períodos de viagem pode ser estressante, sendo essencial a percepção disso pelo dono. “A sensação de levar os bichinhos em uma viagem é, realmente, satisfatória. É importante que sejam avaliadas as orientações de cada empresa em relação a esse transporte e usar os equipamentos de conforto disponível para cada biotipo. Mas isso só será, de fato, proveitoso se o pet estiver tão confortável com a viagem quanto está o tutor. Se isso não for agradável, é um bom momento de repensar a viagem para evitar comportamentos indesejáveis e tudo se transforme em uma experiência indesejável”, explica Gerson. 

O transporte dos animais deve estar adequado às regras e individualidade de cada pet. Tavares explica que cada destino e meio de transporte utilizado requer atenção diferenciada, mas em todas essas possibilidades, o animal precisa estar devidamente protegido com caixas, bolsas ou cinto de segurança. “Quando se viaja de carro, os tutores precisam utilizar um cinto de segurança especial, caixas ou bolsas para os bichos. Fazer pequenos passeios com esses itens antes de viajar é importante. Para viagens de ônibus, são exigidos atestados de boa saúde do animal e transporte em caixas ou bolsas, limitado a até 10kg e com ocupação de um assento. Já em viagens de avião, as regras de cada companhia podem ser diferentes. Por isso, é bom ficar atento antes da compra da passagem. Neste caso, cartão de vacinação atualizado é obrigatório em todas as companhias. Quanto ao peso do bichinho, caixa de transportes para animais de 10kg vai na cabine com o tutor. Se passar disso, o animal vai no porão de carga”, conclui o médico veterinário Gerson Tavares. 

Em caso de estresse prévio ou indisposições para qualquer uma das orientações de embarque e transporte, o tutor pode readequar os planos e solicitar a familiares, amigos ou mesmo hotel de pet`s que fiquem com a guarda do animal pelo período de viagem do dono. Desta forma, os animais ficarão mais confortáveis e terão companhia e tratamento de qualidade.

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Sair de casa já é um hábito que deixa os animais um pouco mais agitados, por isso é importante saber, com antecedência, em pequenas oportunidades de passeio, como o bicho se comporta. O coordenador do curso de Medicina Veterinária do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Teresina, Gerson Tavares, explica que o contato de animais com longos períodos de viagem pode ser estressante, sendo essencial a percepção disso pelo dono. "A sensação de levar os bichinhos em uma viagem é, realmente, satisfatória. É importante que sejam avaliadas as orientações de cada empresa em relação a esse transporte e usar os equipamentos de conforto disponível para cada biotipo. Mas isso só será, de fato, proveitoso se o pet estiver tão confortável com a viagem quanto está o tutor. Se isso não for agradável, é um bom momento de repensar a viagem para evitar comportamentos indesejáveis e tudo se transforme em uma experiência indesejável", explica Gerson. 

O transporte dos animais deve estar adequado às regras e individualidade de cada pet. Tavares explica que cada destino e meio de transporte utilizado requer atenção diferenciada, mas em todas essas possibilidades, o animal precisa estar devidamente protegido com caixas, bolsas ou cinto de segurança. "Quando se viaja de carro, os tutores precisam utilizar um cinto de segurança especial, caixas ou bolsas para os bichos. Fazer pequenos passeios com esses itens antes de viajar é importante. Para viagens de ônibus, são exigidos atestados de boa saúde do animal e transporte em caixas ou bolsas, limitado a até 10kg e com ocupação de um assento. Já em viagens de avião, as regras de cada companhia podem ser diferentes. Por isso, é bom ficar atento antes da compra da passagem. Neste caso, cartão de vacinação atualizado é obrigatório em todas as companhias. Quanto ao peso do bichinho, caixa de transportes para animais de 10kg vai na cabine com o tutor. Se passar disso, o animal vai no porão de carga", conclui o médico veterinário Gerson Tavares. 

Em caso de estresse prévio ou indisposições para qualquer uma das orientações de embarque e transporte, o tutor pode readequar os planos e solicitar a familiares, amigos ou mesmo hotel de pet`s que fiquem com a guarda do animal pelo período de viagem do dono. Desta forma, os animais ficarão mais confortáveis e terão companhia e tratamento de qualidade.