A bancada governista na Câmara de Timon está numa “saia justa” e com isso, o governo Leitoa, o mais interessado na solução dos problemas na Casa, também fica num situação difícil no final deste ano quando necessita da aprovação do orçamento que vai nortear gastos e investimentos de cerca de 400 milhões do município no próximo ano.
Diante do impasse na discussão da Lei de Diretrizes Orçamentária para 2019, a sessão extraordinária aberta para esse fim, ontem, 17, na Câmara de Timon, foi suspensa e os vereadores voltam a discutir a matéria somente na próxima quarta-feira.
Informações colhidas junto aos vereadores de oposição, chamado agora de G-11, existe um consenso de votar a matéria do orçamento condicionada ao edital de convocação para a realização da eleição da mesa diretora para o biênio 2019/2020, anunciada pelo presidente da Casa para a data do dia 20 próximo. “Se Uilma Resende não baixar o edital convocando a eleição da mesa a oposição não vota o orçamento”, garantiu um vereador.
Portanto, todos os olhos estão vidrados no Diário oficial para saber que o impasse deverá continuar ou não.
As conversas de bastidores dão conta de que existe resistência da liderança do governo na Casa para aceitar esse acordo, como isso, o governo que sofre desgaste a cada dia, poderá, caso não houver acordo, sofrer ainda mais com o desgaste de não votar o orçamento para 2019.