Desde ontem, 13, está depositado nos cofres da Prefeitura de Timon quase 6 milhões de reais de recursos extras, depositados na conta do município para ações de combate à pandemia pelo governo federal que em repasse de junho para cá já totaliza mais de 10 milhões de reais nos cofres públicos municipais timonenses.
Para ter ideia de como a Prefeitura e o prefeito Luciano Leitoa “estão bem de bolso” este mês, – como dizem no linguajar popular -, com relação ao ano passado no mesmo período, o prefeito recebeu, segundo Demostrativo de Distribuição de Arrecadação (DAF), no site do Banco do Brasil, entre todos os recursos depositados em julho de 2019 no período de 1º a 14, a soma foi de 8 milhões 830 mil, 466 reais e 27 centavos. No mesmo período referente a este ano entraram nos cofres da Prefeitura exatos: 14 milhões 800 mil 256 reais e 04 centavos, portanto uma diferença a mais de 5 milhões 969 mil 789 reais e 73 centavos.
Essa grana toda, segundo orientação do governo e de acordo com o decreto que concede socorro aos municípios brasileiros deverá ser usada para o pagamento de profissionais que atuam na linha de frente do combate ao covid 19, ações de ajuda aos infectados e ações diretamente para combater o vírus.
O auxílio financeiro a estados, ao Distrito Federal e a municípios é para compensar a perda de arrecadação e garantir ações de saúde e assistência social por conta da pandemia do novo coronavírus. O repasse total a estados e municípios soma R$ 15,038 bilhões.
Segundo o Tesouro Nacional, as demais parcelas serão pagas nas seguintes datas:
- terceira parcela: 12 de agosto;
- quarta parcela: 11 de setembro.
Em Timon, o prefeito Luciano Leitoa vetou projeto aprovado pela Câmara de Vereadores que autorizava o executivo a conceder ajuda financeira aos médicos, enfermeiros, auxiliares, guardas municipais e de trânsito, além de garis que estão na linha de frente do combate ao coronavírus na cidade desde de março deste ano.
De março para cá, o prefeito, fez a entrega de 21 mil cestas de alimentos para pessoas assistidas pelo Bolsa Família, mas não fez a compensação ou distribuição de cestas aos alunos da rede escolar de ensino que estão fora das salas de aulas sem acesso a merenda escolar.