As obras para o início do contorno rodoviário de Timon podem nem serem iniciadas, apesar dos esforços da empresa responsável pela execução dos 100 kilômetros da BR-226, via importante para Timon e inúmeros municípios do Maranhão.
De acordo com informações repassadas ao blogdoribinha adquiridas junto a empresa Hytec, até hoje não foi enviado o projeto do KM 0 até o 75 e nele está incluso o contorno rodoviário de Timon, que interligará a BRs 226 a 316, desafogando a cidade do tráfego pesado de veículos.
Ainda segundo informações, um proprietário de imóvel por onde passará o contorno não está aceitando os critérios de desapropriação e por causa disso, o projeto, que está em fase final para elaboração da obra do contorno poderá ser paralisado. Segundo as informações, o imóvel em questão pertence a um empresário de Timon.
Em audiência realizada em novembro do ano passado proposta pela vereadora Professora Socorro Waquim com representantes da empresa executora da obra, o secretário de Planejamento do município de Timon, Sebastião Carlos assumiu compromisso de ultimar os detalhes, dentro da competência municipal, no processo de desapropriação. Entramos em contato por telefone para saber sobre o entrave que vem impedindo a execução do contorno, mas o gestor não nos atendeu. Ainda por telefone conversamos com um de seus assessores que informou que o secretário está em viagem e que o mesmo não tinha informação sobre o projeto de desapropriação das terras por onde passará o contorno rodoviário de Timon.
A partir dessa audiência pública realizada em novembro para discutir os entraves na execução da obra, a pavimentação da BR-226, que tinha ritmo lento, tomou novo cronograma. Além da obra dos 25 kilômetros, a empresa, após a audiência, realizou todo o trabalho topográfico da obra do contorno.
De acordo com a vereadora Socorro autora da proposta de audiência pública, ouvida pelo blogdoribinha, a obra não poderá novamente ser paralisada seja qual for o motivo, pois existe recursos assegurados para sua execução que é uma luta de 40 anos e não vai ser agora, por conta da falta de acordos na desapropriação que a população irá ficar sem esse benefício que está gerando emprego e renda e gerará muito mais empregos e empreendimentos após a sua conclusão, queremos uma posição do poder público responsável por esse processo de desapropriação, disse a vereadora.
Ontem, a empresa comunicou à propositora da audiência pública a conclusão dos 25 primeiros quilômetros da obra e o início da rotatória na Localidade Baú, mas também expôs, à vereadora, a preocupação de que a obra volte a ser paralisada novamente por falta de acordo no processo de desapropriação de somente um dos imóveis que está na passagem da obra.