O problema de “vazamento” de radiação no equipamento de radiografia do Hospital José Firmino de Sousa (Parque Alvorada), de Timon, voltou a ser alvo de polêmica, desta vez envolvendo o presidente do Sinsep Júlio César e a diretora do hospital Aline Fonseca.
O setor foi providencialmente interditado pelo secretário Márcio Sá assim que ele soube, através do blog, de denúncia feita por servidores de que existia possibilidade do equipamento estar vazando radiação o que é nocivo à saúde humana.
Mas esta semana o assunto polêmico voltou à tona quando Julio César postou vídeo em sua página no facebook questionando o fato de o setor de raio x do hospital continuar desativado desde julho deste ano aguardando uma licitação para ser consertado, enquanto que a direção do hospital se utiliza de uma ambulância, que deveria estar transportando pacientes que dão entrada naquela casa de saúde em estado grave, para Teresina ou outra cidade, mas que a mesma está servindo para deslocar pacientes para o hospital Alarico Pacheco e UPA de Timon para que eles façam exames de raio x nessas das casas de saúde, num atendimento paliativo e precário, por conta da falta de um conserto do equipamento.
Em entrevista a emissora de rádio esta semana, Júlio César colocou mais gasolina na polêmica, após a diretora do hospital contestar o vídeo de Júlio César em participação na emissora de rádio, apesar de não negar nenhuma das informações repassadas por ele aos internautas. Júlio César na mesma rádio, no dia posterior à participação da diretora disse: “Eu quero saber qual a dificuldade em consertar esse equipamento de raio x, alguém vai ter que explicar’, questionou Júlio César. O hospital daquele que não tem centro cirúrgico, UTI e nem raio x, ele está servido pra que¿ Só pra aplicar injeção, Leva (os pacientes) para os postos de saúde”. Mais contundente ainda, Júlio chegou a afirmar que o hospital não serve nem para ser açougue, sentenciou.
Diante dos questionamentos feitos por Julio César, a diretora do hospital também fez participação informando que o hospital atendia gente, portanto não mereceria ser comparado com açougue, disse a diretora.