A Petrobras confirmou a renúncia de Graça Foster do comando da maior empresa do país. Um novo presidente será escolhido na próxima reunião de Conselho da empresa, que se reúne nesta sexta-feira.
Mas os nomes dos possíveis substitutos ao cargo já estão sendo especulados há alguns dias.
Executivos de renome no mercado, como o do ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, e o do ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, estão na lista.
Uma saída “à la Levy”, como batizou o mercado, em alusão ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi chamado para o governo.
Veja, a seguir, quais são os cotados a assumir o comando da Petrobras daqui para frente.
Henrique Meirelles
O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ficou no cargo de 2003 e 2011 até ser sucedido por Alexandre Tombini. Foi a pessoa que mais permaneceu no cargo na história do país, tendo liderado mudanças em meio à troca de gestões de governos e crises econômicas.
Roger Agnelli
Formado em economia pela FAAP, Roger Agnelli trabalhou de 1981 a 2000 no Bradesco e virou presidente da Vale por dez anos, de 2001 a 2011. Depois de deixar a companhia, fundou a AGN Participações, empresa de investimento focado no setor de commodities.
Murilo Ferreira
Atual presidente da Vale, Murilo está no cargo desde 2011 e também é um dos cotados a substituir Graça na Petrobras. Ingressou na Vale em 1998, como diretor financeiro e comercial das operações de alumínio, até ocupar o lugar que era de Roger Agneli, de quem foi um dos auxiliares mais próximos.
Rodolfo Landim
O carioca de 54 anos reúne um currículo de ampla experiência no setor de petróleo, tendo comandado a BR Distribuidora e lançado a OGX, do empresário Eike Batista. Atualmente, ele é sócio da Maré Investimentos, parceira do Banco Santander em empresas de óleo e gás, e está na Ouro Petro Petróleo e Gás.
Eduarda La Rocque
O nome de Eduarda teria sido cogitado há pouco tempo por sua proximidade com o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Mineira de Uberaba, a economista já foi secretária da Fazenda da cidade do Rio de Janeiro, quando ficou conhecida pela austeridade e implantação do “Nota Carioca”, semelhante ao “Nota Paulista” para reduzir evasão fiscal no município.
Nildemar Secches
Ex-presidente da Perdigão de 1994 a 2007, Sechhes ajudou a transformar a Perdigão de uma empresa familiar a um colosso de negócios da área de alimentos. Habilidade política e capacidade de execução seriam os seus dois trunfos para assumir o cargo.
Edição: Veja Timon
Fonte: Exame