A derrota na eleição da Câmara de Timon, ontem, 01, causou um prejuízo enorme para o ex-prefeito Luciano Leitoa, que vem se colocando como um grande articulador da eleição de senador Weverton Rocha para o governo do Maranhão e, em São Luiz, segundo interlocutores do blog na capital: “se o ex prefeito não consegue ganhar uma eleição de presidência da Câmara, em Timon, onde ele já perdeu duas vezes, tendo a maioria no plenário da Casa, como poderá ser o articulador da eleição do senador”, indagam esses articuladores.
Luciano Leitoa tem tratado a política local com intolerância, arrogância e prepotência e vem querendo impor suas vontades, inclusive a contra gosto da base parlamentar passada e agora tentou impor novamente esse rompante digno aos gestores autoritários.
Na eleição da legislatura passada, o prefeito tentou impor nomes para presidir a Casa Legislativa e, embora, tivesse a maioria, cinco dos vereadores da base se rebelaram, se juntaram à oposição e lhe impuseram uma derrota vexatória.
Ontem, 01, pela segunda vez, e novamente por imposição do ex-prefeito, que escolheu Celso Taciane (PCdoB) como candidato a presidência da casa, Luciano Leitoa foi derrotado. Pois três vereadores da base, decidiram por uma chapa que não tivesse a articulação política desastrosa do ex-prefeito e juntos com oito vereadores eleitos pela oposição “colocaram o prefeito em seu devido lugar” derrotando-o e elegendo Uilma Resende (PDT), mesmo partido do senador Weverton Rocha à presidência da Casa.
Se serve de alguma lição essa arrogância do ex-prefeito com os aliados, é possível que o senador repense sobre sua articulação política, caso é claro, se Weverton Rocha, que preza por sua bem fadada posição política, não queira enfrentar dissabores na região.
É isso.
PS:. Sobre Dinair, a prefeita, com a derrota na Câmara, ela não sofreu desgaste algum, pois apesar de ter tomado posse, ainda não começou a governar. Quanto a problemas com o presidente eleito da Casa, a prefeita não deve enfrentar, pois a carreira política do vereador sempre foi de aliado fiel ao grupo.
A eleição da Câmara é à parte