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Fim do turno da noite em escolas da zona rural prejudica alunos que querem trabalhar e estudar em Timon

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Melhorar a educação é um dos focos da segunda gestão de Carlos Brandão

A suspeita é que o prejuízo para os alunos da zona rural seja por questões políticas.

O discurso de quem prega “tudo pela educação como forma de inclusão”, cai por terra quando em Timon, a Unidade Regional de Educação,  anuncia o fim do turno da noite para o 1o. ano do Ensino Médio na rede de ensino estadual na zona rural de Timon, por isso professores, preocupados, realmente, com a educação, resolveram se manifestar e denunciar a decisão que vai prejudicar muitos alunos.

Uma outra decisão da Unidade, o mesmo grupo de professores destaca que “nosso movimento é para ampliar as salas: Nós louvamos a iniciativa da gestão em abrir turmas do 1º ano à tarde, mas julgamos não ser razoável fechar as turmas da noite”, afirma uma das signatárias do grupo, Marinalva Santana.

No ultimo dia 3 deste, um grupo de professores da Rede Pública Estadual do Maranhão, protocolou pedido de providência junto à 2ª Promotoria Especializada em Educação de Timonb denunciando que a gestora da Unidade Regional de Educação decidiu, de forma unilateral, não mais oferecer turmas de 1º ano do Ensino Médio, no turno noite, para alunos que residem na Zona Rural de Timon.

De acordo com o documento, que teve acesso o blogdoribinha, “o Estado do Maranhão, através de decisão da Unidade Regional de Educação – Pólo de Timon, tem estado na contramão do esforço para universalização do Ensino Médio, vez que tomou a estapafúrdia decisão de não mais oferecer Ensino Médio no turno da noite para alunos residentes na Zona Rural. Assim, já a partir deste ano, o 1º ano do Ensino Médio será ofertado somente no turno tarde”. E mais: de acordo com informações recebidas pelos signatários deste, nos próximos anos, a 2ª e 3ª séries do Ensino Médio também serão oferecidas somente no turno tarde, negando aos moradores da Zona Rural que trabalham durante o dia o direito de concluírem a educação básica, afrontando assim o previsto no art. 4º, IV e VI da Lei nº 9394/1996″, dizem os docentes.

Professora Suely Almeida, gestora da Ure.

Marinalva Santana, uma das professoras que assinaram a denúncia, informa que o grupo de docentes já solicitou audiência com o promotor para que o mesmo apure os fatos denunciados pelos professores. “Além do pedido de providências ao Ministério Público, nós levaremos a denúncia para outros órgãos como a Câmara Municipal de Timon e a Assembleia Legislativa de Maranhão, porque é inconcebível nos tempos atuais negar aos estudantes que trabalham e moram na Zona Rural o direito de cursarem o Ensino Médio. Essa decisão esdrúxula está na contramão do esforço que se faz hoje para universalizar o Ensino Médio”, pontua Marinalva.

O blogdoribinha entrou em contato com a Gestora da URE Professora Suely Almeida, irmã da ex-deputada Socorro Waquim, para os esclarecimentos sobre a decisão, mas a gerente até o momento do fechamento desta reportagem ela não havia entrado em contato.  Pelo que apuramos nos bastidores, a medida pode ter cunho político, pois segundo as informações colhidas, até o ano passado, o município de Timon, através da SEMED, garantia o transporte escolar para os alunos mais novos da Zona Rural que vinham cursar o 1º ano do Ensino Médio na cidade. Agora, o secretário de Educação Professor. Samuel Rodrigues teria dito que não mais colocaria ônibus para trazer esses alunos. Portanto, uma queda de braço entre o grupos políticos da Prefeitura de Timon e do Governador Carlos Brandão, em detrimento do ensino, da educação, como forma de inclusão, vem deixando alunos sem a prática por conta desse boicote.

Uma lástima!

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