spot_img
spot_img

Redução da pobreza na América Latina está estagnada

spot_img
Compartilhe:

pobreza-américa-latina-Brasil  De acordo com dados, mostram que a pobreza atingiu 167 milhões de pessoas na América Latina em 2014, o equivalente a 28% da população latino-americana. Destes, 71 milhões – ou 12% dos habitantes da região, estão na extrema pobreza, de acordo com estimativas divulgadas hoje (26) no Panorama Social da América Latina 2014, pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

O relatório mostra que a situação da pobreza na região vem se mantendo estável desde 2012 quando afetou 28,1% da população. Em 2013, o índice também foi 28,1%. Já a extrema pobreza na América Latina aumentou de 11,7%, em 2013, para 12%, em 2014. Segundo a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, a alta dos preços dos alimentos e a desaceleração econômica da região são alguns dos fatores para essa estagnação. “A pobreza persiste sendo um fenômeno estrutural e, desde 2012, a redução da pobreza se estancou.”

Para Alicia, a recuperação da crise financeira internacional “não parece ter sido aproveitada suficientemente para o fortalecimento de políticas de proteção social que diminuam a vulnerabilidade diante dos ciclos econômicos.” Segundo ela, em um cenário de possível redução dos recursos fiscais disponíveis na região, são necessários mais esforços para assegurar as políticas sociais.

No Brasil, de acordo com o organismo regional, a pobreza caiu de 18,6% da população, em 2012, para 18%, em 2013. Já a extrema pobreza aumentou: de 5,4% para 5,9%. Segundo o diretor do escritório da Cepal no Brasil, Carlos Mussi, dos cerca de 34 milhões de brasileiros que estão na pobreza, 11 milhões estão em situação de extrema pobreza.

“O aumento dos preços dos alimentos tem impacto forte na indigência no Brasil e na América Latina. Ainda que o mercado de trabalho brasileiro tenha seu dinamismo, este vem diminuindo”, disse Mussi.

Para Alicia, o desempenho brasileiro vai depender muito “da intensidade e da duração do ajuste fiscal”.  “Até o momento, a Cepal não detectou redução no mercado laboral, mas pode ser que [o ajuste] tenha algum impacto no mercado de trabalho”. Segundo ela, a retomada do crescimento, a manutenção do investimento e das políticas anticíclicas e a geração de emprego são importantes para a redução da pobreza.

O relatório ainda recomenda o “desenho de uma nova geração de políticas sociais associadas ao investimento com instrumentos e mecanismos que aumentem sua eficácia, eficiência, impacto e sustentabilidade”, e um foco maior nos jovens e nas mulheres.

 

Edição: Veja Timon

Imagem/Via: Agência Brasil

Compartilhe:
spot_img
Veja Timon
Veja Timonhttps://vejatimon.com
O Veja Timon foi desenvolvido para suprir os timonenses com informações de um modo geral, onde a política não venha ser o foco central. Um site diversificado e imparcial, trabalhamos para levar um conteúdo de relevância para cidade. Veja Timon - Junto Com o Povo

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Equatorial Maranhão entrega Plano Operacional para Eleições 2024 e apresenta novo COI ao TRE-MA

  Na manhã da ultima terça-feira (1°), a Equatorial Maranhão realizou a entrega oficial do Plano Operacional para as Eleições 2024 ao Tribunal Regional Eleitoral...

Vacinação: a única forma de prevenir a raiva em animais e humanos

Durante o ano inteiro, especialistas reforçam a importância da vacinação para proteger não apenas os pets, mas toda a comunidade. Segundo o zootecnista e...

Advogado Mauro Serra e o relato das lágrimas de uma traição do ex-prefeito Chico Leitoa

Em relato num dos grupos de whatsapp, o advogado Mauro Serra Guimarães, sobrinho do ex-prefeito Napoleão Guimarães, faz uma comparação de como o ex-prefeito...