Por Elainy Castro
Você tem notado que seu pet anda tristinho, não se alimenta como antes, está dormindo menos ou mais, está interagindo e se comportando de uma forma diferente? Fique atento: estes podem ser sinais de que seu pet está com depressão. Sim, os animais também sofrem com esse mal! A veterinária e professora da Facimp Wyden, Luiza de Marilak Dias, ajuda os donos a entenderem o que está acontecendo com seus bichinhos e a buscarem o tratamento adequado.
A depressão em animais é uma doença psicológica, que se faz notar através de vários sintomas. “O próprio animal dá esses sinais, por meio de alterações no comportamento, apatia e falta de apetite. Outro caso é quando ele é deixado sozinho pelo dono, então, para chamar a atenção, quando este chega em casa, ele tem atitudes fora do seu normal”, reforça Luiza.
A especialista explica que atitudes como lamber as patas e morder exageradamente, a ponto de machucar, ficar sem ânimo para brincar, entre outros comportamentos incomuns na rotina do animal, devem ser vistos como sinais de alerta. Segundo ela, o tutor precisa buscar a ajuda de um médico veterinário para que possa, conforme a necessidade, prescrever medicamentos a serem usados no tratamento.
“A doença pode ser causada por vários fatores. Um bem frequente é a ausência do dono, além da mudanças na rotina do animal, como horários alterados, pessoas novas na casa ou até mesmo novos integrantes na família”, afirma a veterinária.
Como ajudar o seu pet?
Luisa orienta a prática de exercícios físicos com o pet e brincadeiras para mantê-lo ativo e ressalta que a participação do tutor é muito importante no tratamento, desde a identificação do que está causando essa condição depressiva até o apoio no processo de cura. “Geralmente o tratamento é através de exercícios físicos e, se necessário, prescrição de medicamento”, completa.
Para evitar que o pet passe por esse processo difícil, orienta-se que o dono evite mudar a rotina do animal. Caso seja imprescindível mexer no dia a dia, introduza as novidades de forma gradativa, sem deixar de fazer brincadeiras, exercícios e passeios. “Alguns tipos de animais e raças são mais apegadas e mais suscetíveis. Isso tudo requer uma atenção a mais do tutor”, explica Luísa.