spot_img
spot_img

Setembro Amarelo: saiba como diferenciar tristeza de depressão

spot_img
Compartilhe:
Irritabilidade e queda da libido são alguns dos sintomas da depressão

Por Elainy Castro

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que o Brasil é o país com a maior incidência de depressão em toda a América Latina: são cerca de 19 milhões de pessoas com o problema. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, o transtorno mental é tido como a principal causa de incapacidade em todo o mundo. É normal sentir tristeza diante de uma situação inesperada, frustrante ou, ainda, de alguma perda importante na vida. Porém, quando este estado se prolonga, é necessário se manter atento e munido de informações corretas para perceber com clareza: é um quadro depressivo?

O psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa, explica que o quadro de tristeza pode se transformar em um transtorno depressivo caso esse cenário seja acentuado e prolongado. “Quando você começa a enxergar os sinais e sintomas de uma tristeza mais profunda, uma melancolia, que o deixa, inclusive, inoperante, é um alerta. Se aquilo que você tinha prazer em fazer e hoje não tem mais, se as coisas já não fazem mais sentido, aquilo que era bom e hoje em dia pouco importa, você está ficando mais recluso, estar com os seus amigos e familiares já não é tão interessante, então sim, você está adoecendo”, afirma o profissional.

O psicólogo aponta, ainda, outros sintomas da depressão, como a irritabilidade, sudorese, queda da libido, falta de vontade de viver, pensamentos pessimistas e sobre a finitude. “Quando todos os sinais já citados começam a atrapalhar a sua vida, quando você não consegue mais fazer suas atividades laborais, quando não mantém mais a rotina, quando os sintomas começam a atrapalhar realmente o dia a dia e a funcionalidade na sociedade, aí já se configurou uma patologia, que requer apoio profissional”, explica.

Ao perceber os sintomas, a indicação é que a pessoa busque ajuda profissional, de forma multidisciplinar, com o psiquiatra, com nutricionista, que vai auxiliar na alimentação correta para este momento da vida, e com um psicólogo, que tem as ferramentas e o conhecimento necessário para ajudar nesse momento.

Compartilhe:
spot_img

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Camarão: saiba como escolher, limpar e armazenar

Por Juliana Castelo Empanado, frito, cozido, em moquecas e até o clássico bobó de camarão. É difícil achar alguém que não goste desse fruto do...

Salário maternidade: mães MEI também têm esse direito  

Por Juliana Castelo Ao chegar ao mundo, um bebê precisa de muito cuidado e proteção. Mas quem também precisa ser protegida nessa nova fase é...

Eleições 2024: Maranhão tem o maior percentual de eleitores jovens no Brasil

Em todo o estado, são mais de 160 mil eleitores de 16 e 17 anos aptos a votar, representando 3,13% do eleitorado  Por Jherry Dell'Marh A...