O vereador e vice-lider da oposição Juarez Morais manteve a coerência e foi o único, dos 21 vereadores, a votar contra o projeto de lei que concedeu aumento de 5 por cento aos servidores efetivos do município a partir deste mês.
Embora entenda que exista boa vontade do Poder Executivo e a disposição do servidores em receber o reajuste devido a falta de politica de valorização do servidor, Juarez Morais defendeu um aumento bem maior e disse que o governo, além de não enviar o estudo de impacto do reajuste nas finanças do município, ponto pra ele que deveria ter sido obedecido, Juarez reafirmou que até o dia da votação ainda não se sabia a quantidade de servidores beneficiados com o reajuste.
Juarez também enumera que os índices do IPCA e da inflação de 2021, acima dos 10 por cento, que não foram obedecidos, portanto, o Executivo poderia dar um aumento ainda maior.
Juarez, disse que embora entendendo que os servidores estavam ávidos pelo reajuste, pois há anos eles vem com seus salários corroídos por falta de reajuste, uma discussão sobre o aumento deveria ser mais ampla.
O vereador também apontou pontos incongruentes em todo o projeto lei e disse, por exemplo, que no projeto de lei nº 007 que altera a Lei Municipal nº1104, de 13 de junho o de 2000, que dispõe sobre a função pública de Conselheiro Tutelar, no artigo 9º o governo concede verba indenizatória de 196 reais para a categoria pelo ressarcimento das despesas relacionadas às suas atividades. Para o vereador Juarez Morais isso não tem segurança jurídica para os conselheiros, pois eles terão que recolher sempre notas fiscais para justificar essas despesas, e ademais, podem serem questionados a qualquer momento, inclusive, a prestar contas dessas despesas, correndo o risco de sofrerem sanções caso isso não ocorra, diz o parlamentar.