A prefeita Dinair Veloso tem avançado no seu projeto estratégico delineado por seu conselho político e seguido à risco por ela como uma “boa aluna” na escola política dos ex-prefeitos de Timon.
Dinair Veloso, claro, usando toda logística da máquina municipal, está deixando na poeira seus principais adversários e se postando na frente da corrida pela prefeitura nas eleições de 2024, para qual pretende ser reeleita.
Seus adversários, todos aliados de primeira hora do governador Carlos Brandão, estão na moita ou como canário na muda – não dão um pio -. Primeiro, pelo fracasso nas urnas na disputa pela eleição de deputado estadual por dois dos aliados, os outros dois eleitos, fogem de assumir qualquer tipo de compromisso por conta da ainda indefinição no governo que se empossa no dia primeiro de janeiro de 2023.
Por conta dessa ausência dos adversários na corrida e na cidade, Dinair larga na frente e na última raia está o vereador Kaká do Frigosá, que esboça uma reação, mas vem correndo ainda pelas estradas esburacadas da zona rural.
O pré-candidato Henrique Junior, que já teve seu nome lançado, trabalho como em suas outras eleições com planejamento e organização, sem recursos, agora, não tem como esboçar alguma reação no momento.
Por tudo isso, Dinair Veloso é inalcançável, inatingível, mas isso não quer dizer que a prefeita permanecerá assim, na frente, até o final da corrida.
Ela sabe disso, e o que mais preocupam seus conselheiros é a magra diferença de votos com a qual foi eleita: 375 votos, por isso, essa necessidade de se manter viva na frente presente.
Os números da eleição de 2020 não são favoráveis, os da última eleição, piores ainda. Então, a estratégia é colocada em prática para tirar essa rejeição. Rejeição dos Leitoas – daí a estratégia de descolar deles. Transformá-los em coronavirus. Aproximação do poder central e mídia, muita propaganda para alavancar a gestão.
Em sua vantagem, a prefeita tem hoje o entendimento do seu grupo de que, se com ela é difícil, com qualquer outro membro do grupo, inclusive os alcunhados como Leitoas, ganhar é impossível. Mas também isso não quer dizer que eles jogaram a toalha, mas sim estabeleceram que com Dinair o caminho é mais fácil para manter o poder municipal, nem que diferença ainda seja menor que em 2020, o ruim mesmo é perder e não participar da “mesa” do poder.