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Fuga de corrente elétrica nas instalações residenciais: alguns cuidados são necessários para evitar desperdícios e manter a segurança

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Choques ao tocar nos interruptores, contas mais caras que o normal, faíscas na fiação, acionamento do disjuntor e oscilações podem ser sinais de fuga de energia

Você já ouviu falar em fuga de corrente elétrica? As fugas caracterizam-se por problemas no isolamento das fiações e conexões da residência e de aparelhos elétricos, semelhantes a vazamentos, que oferecem risco de choque aos moradores, além de fazer com que seu consumo fique alto e no fim do mês pague caro por uma energia que foi desperdiçada. Geralmente as principais causas de fuga elétrica estão associadas aos isolamentos incorretos dos circuitos, instalações deterioradas, gambiarras, fios desencapados, ressecados e emendados de maneira inadequada, dimensionamento inapropriado da instalação, isolamento desgastado pelo tempo ou ainda eletrodomésticos em mau estado.

De acordo com o Executivo de Segurança da Equatorial Maranhão, Jeová Palheta, tais problemas são responsáveis por uma série de danos à vida e ao bolso. “Fugas de energia podem ocasionar curtos-circuitos capazes de comprometer toda a rede elétrica e danificar aparelhos eletrônicos, aumentando assim os riscos de choques elétricos leves ou graves, perigos de incêndios, explosões e consequentemente queimaduras e outros prejuízos à saúde. Além disso, é bem comum o aumento do consumo, tornando mais cara a conta de luz. Um imóvel com instalação elétrica de 220 volts e com uma fuga mínima de corrente durante 24h por dia, por exemplo, pode corresponder a um aparelho elétrico ligado sem que haja consumo, gerando desperdícios e aumento na conta em até 50%”, explica Jeová.

Saiba como identificar

Para detectar fuga de corrente nas instalações elétricas, um teste inicial pode ser feito de maneira simples. O primeiro passo é desligar todos os aparelhos eletroeletrônicos da tomada e apagar todas as luzes da residência. Depois verifique o comportamento do medidor:

• Medidor Analógico: espere 10 minutos e verifique se o disco continua girando, caso sim, existe uma fuga de energia.

• Medidor Digital: verifique se a luz vermelha acima da palavra “ligado” continua acessa ou piscando no display e se o último número subiu, caso sim, é sinal de fuga de energia.

Outros indicadores podem ser percebidos em paredes que esquentam próximo dos interruptores e tomadas ou aquelas que costumam dar choque quando tocadas, ao notar faíscas na fiação, ruídos ao acender as luzes, instalações elétricas antigas e eletrodomésticos em mau estado.

Contrate profissionais capacitados

Por isso, é importante manter-se atento aos sinais de fugas elétricas e contratar profissionais capacitados para repará-las. De acordo com a Resolução Normativa da Agência Nacional Energia Elétrica (ANEEL) nº 414/2010, a responsabilidade da distribuidora de operar e manter o sistema elétrico vai até o encontro com a rede residencial ou comercial do cliente, ou seja, até o medidor de energia. Já, do medidor para dentro da casa, o próprio consumidor é responsável pela estrutura de energia elétrica. Desta forma, a detecção desse problema é de inteira responsabilidade do cliente, já que ocorre nas instalações internas da residência.

Em caso de possível fuga de corrente elétrica, é necessário contratar um eletricista habilitado para fazer os reparos na instalação com urgência. “A orientação é que esses procedimentos de manutenção e manuseio elétrico sejam realizados exclusivamente por técnicos capacitados, pois eles podem identificar as causas exatas do problema e resolvê-los evitando riscos à vida dos demais moradores, além de reduzir prejuízos aos equipamentos e à instalação elétrica”, enfatizou Jeová.

Confira outras orientações que podem prevenir fuga de corrente elétrica, auxiliando a diminuir riscos de acidentes e o valor da conta:

• Fazer a manutenção periódica das instalações elétricas, redimensioná-las e/ou renová-las sempre que preciso, revisando-as a cada 5 anos;
• Instalar sistema de aterramento, DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos) e os dispositivos DRs (Diferencial Residual), equipamentos que garantem a segurança em relação à eletricidade e previnem acidentes;
• Quando possível, substituir as tomadas fora do padrão (2 pinos) por tomadas do novo padrão (3 pinos);
• Evitar excesso de equipamentos conectados na mesma tomada ou circuito, e o uso permanente de benjamins, extensões e Ts, preferindo a instalação de novas tomadas;
• Evitar o uso de aparelhos eletrodomésticos em mau estado;
• Comprar cabos elétricos com requisitos exigidos pela legislação do INMETRO, ou seja, cabos certificados e compatíveis com a quantidade e a potência identificada no levantamento de carga;
• Não utilizar emendas inadequadas nas instalações elétricas da casa;
• Sempre trocar as lâmpadas fluorescentes queimadas, pois mesmo não funcionando, podem gerar desperdícios.

Um dos principais valores da Equatorial Maranhão é prezar pela segurança de todos os clientes. Por isso, lembre-se que manutenções elétricas em casa, até as pequenas, nunca devem ser feitas sem orientação, equipamentos de segurança e capacitação de um eletricista profissional. Mesmo que o sistema esteja desligado, mexer com eletricidade sem os devidos cuidados pode causar graves acidentes. Assim, mantenha-se alerta aos sinais de fuga de energia e previna-se de maiores danos.

Assessoria de Imprensa da Equatorial Maranhão

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