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O período menstrual afeta o treino? Especialista orienta sobre a prática de atividades físicas nesse período do mês

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Por Juliana Castelo

Treinar durante o período menstrual, muitas vezes, é uma questão pessoal e varia de mulher para mulher. Algumas se sentem totalmente à vontade para manter sua rotina de exercícios, enquanto outras podem preferir diminuir a intensidade ou até mesmo evitar o treino por completo. Afinal, é preciso realmente pegar mais leve na malhação nesse período do mês?

O professor de Educação Física do Centro Universitário Estácio São Luís, Raphael Marques, explica que as mulheres têm uma variação hormonal mensal, principalmente dos hormônios estrogênio e progesterona, e que a maioria apresenta sim uma queda de desempenho durante os treinos. “Existe uma variabilidade muito grande na percepção de esforço das mulheres quando estão no período da menstruação, sendo que umas podem render mais e outras menos. Uma opção é optar por exercícios mais leves, como caminhadas, ioga ou alongamento, que podem ajudar a aliviar as tensões”, afirma.

Para muitas mulheres, o período menstrual é acompanhado de desconforto e dores, como cólicas, inchaço e fadiga. Nestes casos, é perfeitamente aceitável ajustar o treino de acordo com as necessidades do corpo. “A recomendação é pessoal, no sentido de que se ela consegue treinar normalmente, não há contraindicação. Da mesma forma, não é errado diminuir a intensidade do treinamento durante essa semana, já que a queda de performance é possível”, explica o educador físico.

Por outro lado, o profissional revela que no período proliferativo (próximo ao período fértil), devido a um aumento de estrogênio e também de testosterona, é possível verificar um aumento da performance que pode ser aproveitado para intensificar os treinos. “Algumas mulheres relatam que se sentem mais fortes e energéticas durante o período menstrual. Isso pode ser devido às mudanças hormonais que ocorrem no corpo durante o ciclo menstrual. Nesses casos, treinar regularmente pode ser benéfico, pois o exercício físico libera endorfinas, que ajudam a melhorar o humor e a reduzir o desconforto”, ressalta o professor.

Independentemente da escolha, é importante lembrar que não existe uma abordagem única, já que as necessidades de cada mulher variam. “Ouça seu corpo, ajuste seu treino conforme necessário e lembre-se de que o autocuidado é fundamental durante esse período. Se você tiver dúvidas específicas sobre como adaptar seu treinamento ao seu ciclo, é sempre aconselhável procurar a orientação de um profissional de saúde ou um treinador pessoal”, finaliza Raphael.

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