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Consórcio do crime: Menor de 16 anos que matou empresário Terceiro Waquim é condenado a 3 anos de internação

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Duas outras pessoas estão presas: o intermediário do crime e um dos mandantes. O inquérito ainda não foi concluído.

O menor de 16 anos, de iniciais K.V.R, que assassinou o empresário Nicolau Jorge Elias Waquim Terceiro, filho do promotor aposentado Nicolau Waquim e sobrinho da ex-deputada Socorro Waquim, foi condenado a medida socioeducativa de internação pelo prazo de 3 anos. Diante do Juiz da Infância e Juventude de Timon, Simeão Pereira e Silva, ele confessou em detalhes como foi a execução do crime, no dia 18 de novembro do ano passado.

Segundo relatos do menor, ele acompanhado de um comparsa maior de idade, já identificado e que segue foragido, entraram na residência da vítima e a executaram com pelo menos 8 tiros pelas costas. Os criminosos aguardaram o empresário ir à cozinha da casa, por volta de meia-noite, e atiraram por uma janela basculante.

No depoimento, o menor relatou que foi procurado para cometer o crime e em troca ganharia a arma utilizada, um revólver calibre 38, que foi apreendido pela Polícia. No momento do homicídio, os pais da vítima que são idosos e duas irmãs estavam presentes e se assustaram com o barulho dos tiros.

Terceiro com o sócio Doutor Betinho, um dos acusados e suspeito de ser o mandante

O inquérito policial também apurou que o intermediário do assassinato foi Tiago da Costa Oliveira, conhecido como Thiaguinho, que está preso desde o fim do ano passado. Ele teria sido procurado por empresários que tinham desentendimentos com a vítima em virtude da atividade de mineração que desenvolviam em Timon-MA. Um dos mandantes apontados pela Polícia, até agora, é o ex-sócio da vítima, Alberto Ribeiro Soares Filho, conhecido como “Doutor Betinho”, de 49 anos, preso no último dia 27 de janeiro.

O ato infracional praticado pelo menor é análogo ao crime de homicídio qualificado, que no Código Penal tem pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão. Mas pelo ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente, a condenação foi pelo prazo de 3 anos, com reavaliação a cada 6 meses.

O Ministério Público do Maranhão, por meio do GAECO, também está acompanhando o caso. O inquérito policial, embora em curso avançado, ainda não foi concluído, mas a Polícia Civil afirmou que chegará a todos os envolvidos.

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